1. Introdução à História da Química
A história da química,
desde milhares de anos antes de Cristo, está intrinsecamente ligada ao
desenvolvimento da humanidade, já que abarca todas as transformações de matérias e teorias
correspondentes. Com frequência a história da química se relaciona
intimamente com a história dos químicos e segundo a nacionalidade ou
tendência política do autor ressalta em maior ou menor medida os
sucessos alcançados num campo ou por uma determinada nação.
A ciência química surge no século XVII a partir dos estudos de alquimia populares entre muitos dos cientistas da época. Considera-se que o princípio básico da química foi vista pela primeira vez na obra do cientista britânico Robert Boyle: The Sceptical Chymist (1661). A química, como denominada atualmente, começa a ser explorado um século mais tarde com os trabalhos do francês Antoine Lavoisier e as suas descobertas em relação ao oxigênio com Carl Wilhelm Scheele, à lei da conservação da massa e à refutação da teoria do flogisto como teoria da combustão.
O princípio do domínio da química (que para alguns antropólogos concorda com o princípio do homem moderno) é o domínio do fogo. Há indícios de que faz mais de 500.000 anos, em tempos do Homo erectus, algumas tribos conseguiram este sucesso que ainda hoje é uma das tecnologias mais importantes. Não só dava luz e calor na noite, como ajudava a proteger-se contra os animais selvagens. Também permitia o preparo de comida cozida, reduzindo microrganismos patogênicos e era mais facilmente digerida. Assim, baixava-se a mortalidade e melhoravam as condições gerais de vida. O fogo também permitia conservar melhor a comida e especialmente a carne e os peixes, secando-os e defumando-os. Finalmente, foram imprescindíveis para o futuro desenvolvimento da metalurgia, materiais como a cerâmica e o vidro,
além da maioria dos processos químicos. A metalurgia como um dos
principais processos de transformação utilizados até hoje começou com o
descobrimento do cobre.
2. A teoria dos Quatro Elementos
A curiosidade dos filósofos gregos sobre a
natureza levou-os a refletir e debater a respeito da constituição da
matéria. Tales, ao perceber que a água poderia existir na forma líquida,
sólida e gasosa, propôs, quase 600 anos a.C., que todo o universo era
formado por água. Posteriormente, outro grego sugeriu ser o ar a base de
tudo que existia sobre a Terra. No século V a.C. Heráclito supôs ser o
fogo a base de tudo que existia.
Unindo estas três ideias e acrescentando a
terra, Empédocles formulou a Teoria dos Quatro Elementos, segundo a
qual ar, água, fogo e terra poderiam unir-se graças ao amor e desunir
graças a força do ódio.
Os filósofos gregos Empédocles e Aristóteles acreditavam que as substâncias eram formadas por quatro elementos: terra, vento, água e fogo. Paralelamente, discorria outra teoria, o atomismo, que postulava que a matéria era formada por átomos, partículas indivisíveis que se podiam considerar a unidade mínima da matéria. Esta teoria, proposta pelo filósofo grego Demócrito de Abdera,
não foi popular na cultura ocidental, dado o peso das obras de
Aristóteles na Europa. No entanto, tinha seguidores (entre eles Lucrécio) e a ideia ficou presente até o princípio da Idade Moderna.
3. Os Alquimistas e a Alquimia
Entre os séculos III a.C. e o século XVI d.C. a química estava dominada pela alquimia. O objetivo de investigação mais conhecido da alquimia era a procura da pedra filosofal, um método hipotético capaz de transformar os metais em ouro e o elixir da longa vida(era uma panaceia universal que era buscada pelos alquimistas e
poderia curar todas as doenças, prolongando a vida indefinidamente.
Isto demonstra as preocupações dos alquimistas, principalmente de
Cagliostro, com a saúde e a medicina). Na investigação alquímica
desenvolveram-se novos produtos químicos e métodos para a separação de
elementos químicos. Deste modo foram-se assentando os pilares básicos
para o desenvolvimento de uma futura química experimental.
A química, como é concebida atualmente, começa a desenvolver-se entre os séculos XVI e XVII. Nesta época estudou-se o comportamento e propriedades dos gases estabelecendo-se técnicas de medição. Aos poucos, foi-se desenvolvendo e refinando o conceito de elemento como uma substância elementar que não podia ser descomposto em outras. Também esta época desenvolveu-se a teoria do flogisto para explicar os processos de combustão.
4. A Química Moderna
Por volta do século XVIII
a química adquire definitivamente as características de uma ciência
experimental. Desenvolvem-se métodos de medição cuidadosos que permitem
um melhor conhecimento de alguns fenômenos como o da combustão da matéria, Antoine Lavoisier,
o responsável por perceber a presença do carbono nos seres vivos e a
complexidade de suas ligações em relação aos compostos inorgânicos e
refutador da teoria do flogisto, e assentou finalmente os pilares
fundamentais da química moderna.
B. A definição da Química
1. O que é química?
A Ciência que estuda as
substâncias – suas propriedades, suas composições e suas transformações.
Ou seja, A química é uma ciência que estuda as modificações e
características dos elementos que encontramos na natureza. Esta
importante ciência, através de técnicas específicas, desenvolve formas
de sintetizar e purificar os elementos químicos. Muitas substâncias
químicas são criadas a partir da união de determinados elementos
naturais
O campo de interesse e aplicação da
Química é tão amplo que envolve quase todas as outras ciências; por
isso, muitas disciplinas estão interligadas com a Química, tais como: a
geoquímica, a astroquímica e a físico-química.
2. Por Que Estudar Química?
Há muitas razões que explicam o porquê da Química. Do ponto de vista prático a Química ajuda a adquirir um
útil discernimento dos problemas da sociedade, com aspectos científicos
e técnicos. A Química atua como um instrumento prático para o
conhecimento e a resolução de problemas em muitas áreas de atuação da
vida humana. É usada rotineira e extensivamente em engenharia,
agricultura, silvicultura, oceanografia, física, biologia, medicina,
tecnologia de recursos ambientais, nutrição, odontologia, metalurgia,
eletrônica, ciência espacial, tecnologia fotográfica e em inúmeros
outros campos.
C. A importância da Química na Nossa Vida
A Química é uma ciência experimental,
cujos reflexos se percebem, através de distintas maneiras em nossa vida
cotidiana. Essa grande ciência está presente ativamente em vários
setores de nossa modernidade. São eles: combustíveis, plásticos, tintas,
saúde, alimentos, petroquímica, corantes, adesivos, bebidas, materiais
de limpeza, etc. Sabendo aproveitá-la do melhor modo possível, nos trará
grandes benefícios, como o a aperfeiçoamento dos confortos humanos,
declínio do número de mortes devido a evolução da medicina. Ao
contrário, com base na extração inadequada das substâncias químicas
existentes na natureza e visando somente interesses políticos e
econômicos, sem se preocupar com efeitos indesejáveis e prejudiciais,
ocasionarão doenças e morte de vidas aquáticas, tendo como principal
causadora a poluição.
Através disso, comprovamos que essa
ciência está presente em praticamente tudo que aproveitamos para viver.
Basta notarmos embalagens de alimentos, rótulos de produtos de limpeza,
etiquetas de roupas, bulas de remédio, os quais indicam que contêm
substâncias químicas envolvidas. Muitas empresas ainda querem iludir uma
boa parte da população, insistindo em vender alimentos isentos de
química, uma grande inverdade, pois tudo que existe no mundo é formado
por matéria química.
As importâncias da química na nossa vida;
- Saúde
2. Indústria
A indústria tem várias vertentes, mas, em três a química é crucial: a
indústria farmacêutica, a indústria alimentar e a indústria ligada à
drogaria. Na indústria farmacêutica, a química foi, é e será essencial,
pois ela permite estudar as propriedades dos produtos utilizados na
manufatura de medicamentos e sua aplicação específica para combater
determinada doença ou infecção. A indústria da drogaria dedica-se à
produção de produtos químicos, desde os mais caseiros, como a nossa
eficaz desentupidora de canalizações – soda cáustica – até aos químicos
mais complexos, como é o caso do dicromato de potássio, e aos mais
perigosos, como por exemplo, o hidrogênio (explosivo). Pode-se afirmar
que esta indústria é totalmente apoiada na química, não na antiga
alquimia, que por vezes misturava magia com a todo-poderosa química. Na
indústria alimentar, a química é utilizada para produzir e aperfeiçoar
os conservantes e corantes, mas também de outros produtos químicos, como
os acidificantes, reguladores de acidez e aromatizantes, que servem
para melhorar e intensificar o sabor dos alimentos e bebidas.3. Agricultura
Na agricultura, a química é importante, pois, permite produzir adubos (fertilizante) que enriquece o solo (geralmente com azoto, fósforo, potássio, enxofre, cálcio e magnésio) e pesticidas (antigamente produzidos com chumbo, mercúrio e arsênico, materiais altamente tóxicos) que permitem, por um lado o crescimento da planta/cereal rápido, devido ao adubo, e, por outro lado, o crescimento saudável, sem as pestes de insetos que destroem as plantações e culturas.
4. Ambiente
A química permite fazer grandes obras para a manutenção do bom ambiente, mas, por outro lado, constitui também malefícios. Em
termos de benefícios, permite efetuar a reciclagem de materiais,
reutilizando materiais já sem utilidade, dando-lhes “vida”,
aproveitando-os para nova utilidade, sem recorrer à produção de mais,
evitando assim a agravação da poluição produzida, principalmente, na
produção desses novos materiais.D. Conclusão
De toda a discussão acima sobre esse
título (A História da química e Sua Importância no Nosso Dia a Dia),
então podemos concluir que, a química está em quase tudo que se vê e até
em muitas coisas que não dá para ser vistas, ou seja, a Química está
não só em nosso planeta, mas sim em todo o universo. A química, na
verdade, é tudo que existe e se vê e o que não se vê também, logo a
química é sua vida, você vive pela química e da química.
BIBLIOGRAFIA
http://www.suapesquisa.com/quimica/
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